segunda-feira, 27 de agosto de 2012
HÁ SEMPRE UMA PEDRA NO SAPATO
Hoje cedo, quando me dirigia para a cidade de Crato, absorto pelo áudio do veículo embalado na melodia de Adriana Calcanhoto, avistei, entre um rolamento e outro da pista, um pé de sapato.
Então me ocorreu esse verso:
NA ESTRADA UM SAPATO DESINFIADO
COMO SE HOUVERA SIDO LARGADO
NA ESTRADA UM SAPATO LARGADO
COMO SE HOUVERA SIDO ARREMESSADO
UM ARREMEDO DO PÉ
CALÁFRIOS
SUSTO
OS CARROS
PELO RETROVISOR UM BUSTO
HOMEM DESENFORMADO
SUBSSUMIDO NO SAPATO
NA ESTRADA UM HUMANO DESEMPREGADO
COMO SE HOUVERA SIDO LARGADO
SUJO E EMBRIAGADO
HUMANO ASFALTO
NA ESTRADA UM SAPATO LARGADO
DIREITO
PÉ
MOVER
SEM PODER
SEM PODER SE MOVER
COM UM PÉ SÓ CALÇADO
COMO SE HOUVERA SIDO ATROPELADO
NO CAMINHO DO TRABALHO
SEM DESCANSO NA VIDA ATABALHOADA
ESQUECIDO ESQUERDO
CANSADO DA DOENÇA E DO REMÉDIO
VOU VER!
A senha para compreensão desses versos, depois pensei, poderia estar na letra da música cantada pela Adriana Calcanhoto:
Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu agüento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo para conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu agüento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu agüento até os caretas
E suas verdades perfeitas
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Alameda Editorial » Sete lições sobre as interpretações do Brasil
Alameda Editorial » Sete lições sobre as interpretações do Brasil:
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Em questão, o que é o Brasil
Livro desvenda os meandros da formação do pensamento social e político brasileiro
Afinal de contas, o que é o Brasil? Por que ele é assim? Existe um pensamento social brasileiro? Esses e outros questionamentos não se limitam ao meio acadêmico. Pelo contrário, conhecer – mesmo que minimamente – tais interpretações é cada vez mais exigido daqueles que lidam, de alguma forma, com a realidade brasileira.
É dessa necessidade de se conhecer os meandros do pensamento social e político brasileiro que surge a idéia do cientista político Bernardo Ricupero de organizar, em Sete lições sobre as interpretações do Brasil as idéias centrais dos principais “pensadores do Brasil”, autores que a partir de diferentes perspectivas sociológicas, históricas e políticas, procuraram entender o país.
Bernardo Ricupero explica a importância e relevância atual de cada um desses pensadores e de suas teorias: o conceito de “cordialidade” do brasileiro, de Sérgio Buarque de Holanda; a distinção do brasileiro em relação a outros povos, de Oliveira Vianna; a miscigenação racial e o Estado patriarcal de Gilberto Freyre; a discussão quanto ao nosso passado colonial, de Caio Prado Júnior; a análise de Raymundo Faoro quanto ao peso do Estado sobre a nação; e a tese de Florestan Fernandes de que a revolução burguesa no Brasil não se deu como um episódio histórico, mas sim, um fenômeno estrutural.
Qualquer tentativa de se entender o Brasil passa, mesmo que indiretamente, esses pensadores. Aí reside a grande importância de Sete lições sobre as interpretações do Brasil: apresentar de forma clara e sucinta um pensamento rico e vasto, permitindo que estudantes do ensino médio e universitário e interessados em entender o Brasil o tomem como um excelente guia no percurso de conhecer livros que são fundamentais na formação cultural e política de todos os brasileiros.
O autor: Bernardo Ricupero é doutor em Ciência Política pela USP e professor dessa universidade. É autor de Caio Prado Jr. e a nacionalização do marxismo no Brasil (Editora 34, 2000) e O romantismo e a idéia de nação no Brasil (1830 – 1870) (Martins Fontes, 2004).
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Em questão, o que é o Brasil
Livro desvenda os meandros da formação do pensamento social e político brasileiro
Afinal de contas, o que é o Brasil? Por que ele é assim? Existe um pensamento social brasileiro? Esses e outros questionamentos não se limitam ao meio acadêmico. Pelo contrário, conhecer – mesmo que minimamente – tais interpretações é cada vez mais exigido daqueles que lidam, de alguma forma, com a realidade brasileira.
É dessa necessidade de se conhecer os meandros do pensamento social e político brasileiro que surge a idéia do cientista político Bernardo Ricupero de organizar, em Sete lições sobre as interpretações do Brasil as idéias centrais dos principais “pensadores do Brasil”, autores que a partir de diferentes perspectivas sociológicas, históricas e políticas, procuraram entender o país.
Bernardo Ricupero explica a importância e relevância atual de cada um desses pensadores e de suas teorias: o conceito de “cordialidade” do brasileiro, de Sérgio Buarque de Holanda; a distinção do brasileiro em relação a outros povos, de Oliveira Vianna; a miscigenação racial e o Estado patriarcal de Gilberto Freyre; a discussão quanto ao nosso passado colonial, de Caio Prado Júnior; a análise de Raymundo Faoro quanto ao peso do Estado sobre a nação; e a tese de Florestan Fernandes de que a revolução burguesa no Brasil não se deu como um episódio histórico, mas sim, um fenômeno estrutural.
Qualquer tentativa de se entender o Brasil passa, mesmo que indiretamente, esses pensadores. Aí reside a grande importância de Sete lições sobre as interpretações do Brasil: apresentar de forma clara e sucinta um pensamento rico e vasto, permitindo que estudantes do ensino médio e universitário e interessados em entender o Brasil o tomem como um excelente guia no percurso de conhecer livros que são fundamentais na formação cultural e política de todos os brasileiros.
O autor: Bernardo Ricupero é doutor em Ciência Política pela USP e professor dessa universidade. É autor de Caio Prado Jr. e a nacionalização do marxismo no Brasil (Editora 34, 2000) e O romantismo e a idéia de nação no Brasil (1830 – 1870) (Martins Fontes, 2004).
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
GREVE DOS SERVIDORES FEDERAIS
ADUFC - Notícias:
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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão se reúne com servidores das universidades
Na tarde de sexta-feira, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu as duas entidades sindicais representativas dos servidores técnico-administrativos das universidades: o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe) e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Também participaram da reunião o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio Oliveira.
Novas reivindicações foram incluídas pelos dirigentes sindicais na proposta apresentada na segunda-feira (6) pelo Governo, que tem como ponto principal a concessão de reajuste de 15,8% até 2015. Os representantes sindicais têm nova reunião com o Governo amanhã às 15h.
A pauta dos servidores técnico-administrativos em greve divulgada pela Fasubra é a seguinte:
I-Eixo Específico:
- Reajuste Salarial: Recurso para o piso - Piso de 3 Salários Mínimos (SM) e Step de 5%;
- Racionalização dos Cargos;
- Reposicionamento dos Aposentados;
- Mudança do Anexo IV (Incentivo a Qualificação);
- Devolução do Vencimento Básico Complementar Absorvido (Mudança na Lei da Carreira -11.091/05);
- Isonomia Salarial e de Benefícios entre os Três Poderes.
II- Eixo Geral:
- Luta contra a EBSERH;
- Luta contra a Terceirização, por concurso Público já!;
- Lutar por 10% do PIB para Educação;
- Implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h sem redução de salário;
- Contra a MP 568/12 nos artigos que atingem a redução Salarial dos Médicos e
Médicos Veterinários e da Insalubridade/Periculosidade;
- Em defesa da Negociação coletiva, Data Base e definição da política salarial;
Ascensão Funcional (em defesa da PEC 257/95).
Já o Sinasefe tem como pontos de pauta os seguintes itens:
Eixos gerais
1. Política salarial para os servidores federais
Reposição emergencial de 22,08% (inflação – IPCA + variação PIB).
Data base para 1º de maio.
Reajuste geral anual da inflação do período.
Isonomia entre os três poderes na política de benefícios.
2. Mudanças na MP 568
Retirada das seções e artigos que reduzam o salário dos médicos e demais servidores atingidos.
Retirada das seções e artigos que modificam a concessão dos adicionais de periculosidade e insalubridade.
Reajuste dos 4% e a incorporação da gratificação nos vencimentos básicos também para os docentes das IFE Militares e dos ex-territórios (todos os docentes da educação na EBTT).
3. Destinação já de 10% do PIB para a educação pública.
Eixos específicos
4. Reestruturação das carreiras.
Carreira docente: cargo único; piso de R$ 2.400,00 para 20 horas; 13 padrões, sem diferença de classes; percentuais de titulação já incluídos na tabela salarial (vencimento básico); step constante e linear de 5%, etc.
PCCTAE: piso de R$ 2.400,00 (mínimo do Dieese); step constante e linear de 5%; racionalização dos cargos já; reestruturação da malha salarial retomando a estrutura inicial do PCCTAE, etc.
5. 30 horas para todos técnicos administrativos em educação (TAEs) da rede federal de ensino.
6. Progressão por capacitação por salto para os TAEs.
7. Democratização das Instituições Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.
Todos os servidores (docentes e TAEs) poderem concorrer e ocupar os cargos de reitor, pró-reitor e diretor geral dos institutos federais e equivalentes.
Representação sindical dos trabalhadores (as) no Consup pelo Sinasefe.
8. Cumprimento da legislação sobre as seguintes questões funcionais:
Admissão automática dos títulos do Mercosul.
Auxílio transporte.
Progressão por capacitação por salto para os TAEs.
Progressão docente por titulação.
9. Pela manutenção e ampliação de concursos públicos para docentes e técnicos administrativos em educação da nossa rede com o estabelecimento de um cronograma de ocupação das vagas previstas no Projeto 2.134/2011.
10. Implantação de um GT, com a participação do MEC, Sinasefe e Conif, para discutir a política de expansão da rede federal de educação básica, profissional e tecnológica.
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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão se reúne com servidores das universidades
Na tarde de sexta-feira, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu as duas entidades sindicais representativas dos servidores técnico-administrativos das universidades: o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe) e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Também participaram da reunião o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio Oliveira.
Novas reivindicações foram incluídas pelos dirigentes sindicais na proposta apresentada na segunda-feira (6) pelo Governo, que tem como ponto principal a concessão de reajuste de 15,8% até 2015. Os representantes sindicais têm nova reunião com o Governo amanhã às 15h.
A pauta dos servidores técnico-administrativos em greve divulgada pela Fasubra é a seguinte:
I-Eixo Específico:
- Reajuste Salarial: Recurso para o piso - Piso de 3 Salários Mínimos (SM) e Step de 5%;
- Racionalização dos Cargos;
- Reposicionamento dos Aposentados;
- Mudança do Anexo IV (Incentivo a Qualificação);
- Devolução do Vencimento Básico Complementar Absorvido (Mudança na Lei da Carreira -11.091/05);
- Isonomia Salarial e de Benefícios entre os Três Poderes.
II- Eixo Geral:
- Luta contra a EBSERH;
- Luta contra a Terceirização, por concurso Público já!;
- Lutar por 10% do PIB para Educação;
- Implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h sem redução de salário;
- Contra a MP 568/12 nos artigos que atingem a redução Salarial dos Médicos e
Médicos Veterinários e da Insalubridade/Periculosidade;
- Em defesa da Negociação coletiva, Data Base e definição da política salarial;
Ascensão Funcional (em defesa da PEC 257/95).
Já o Sinasefe tem como pontos de pauta os seguintes itens:
Eixos gerais
1. Política salarial para os servidores federais
Reposição emergencial de 22,08% (inflação – IPCA + variação PIB).
Data base para 1º de maio.
Reajuste geral anual da inflação do período.
Isonomia entre os três poderes na política de benefícios.
2. Mudanças na MP 568
Retirada das seções e artigos que reduzam o salário dos médicos e demais servidores atingidos.
Retirada das seções e artigos que modificam a concessão dos adicionais de periculosidade e insalubridade.
Reajuste dos 4% e a incorporação da gratificação nos vencimentos básicos também para os docentes das IFE Militares e dos ex-territórios (todos os docentes da educação na EBTT).
3. Destinação já de 10% do PIB para a educação pública.
Eixos específicos
4. Reestruturação das carreiras.
Carreira docente: cargo único; piso de R$ 2.400,00 para 20 horas; 13 padrões, sem diferença de classes; percentuais de titulação já incluídos na tabela salarial (vencimento básico); step constante e linear de 5%, etc.
PCCTAE: piso de R$ 2.400,00 (mínimo do Dieese); step constante e linear de 5%; racionalização dos cargos já; reestruturação da malha salarial retomando a estrutura inicial do PCCTAE, etc.
5. 30 horas para todos técnicos administrativos em educação (TAEs) da rede federal de ensino.
6. Progressão por capacitação por salto para os TAEs.
7. Democratização das Instituições Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.
Todos os servidores (docentes e TAEs) poderem concorrer e ocupar os cargos de reitor, pró-reitor e diretor geral dos institutos federais e equivalentes.
Representação sindical dos trabalhadores (as) no Consup pelo Sinasefe.
8. Cumprimento da legislação sobre as seguintes questões funcionais:
Admissão automática dos títulos do Mercosul.
Auxílio transporte.
Progressão por capacitação por salto para os TAEs.
Progressão docente por titulação.
9. Pela manutenção e ampliação de concursos públicos para docentes e técnicos administrativos em educação da nossa rede com o estabelecimento de um cronograma de ocupação das vagas previstas no Projeto 2.134/2011.
10. Implantação de um GT, com a participação do MEC, Sinasefe e Conif, para discutir a política de expansão da rede federal de educação básica, profissional e tecnológica.
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