domingo, 13 de janeiro de 2013

TOMADA DECISÃO!



Em face de sua importância, a partir de Chester Barnard (1866-1961) o processo de tomada de decisão tem se firmado como uma parte essencial para o trabalho dos administradores, firmando-se como disciplina própria a ser estudada na teoria e testada na prática à luz dos casos e problemas experimentados na iniciativa privada ou na coisa pública.

A decisão, quaisquer que sejam as alternativas ou possibilidades apresentadas, sempre soa melhor do que a indecisão, uma vez que essa gera uma paralisia na empresa, na obra ou no serviço.

Em termos gerais, sobre o processo de tomada de decisão deve ser aferida sua qualidade e eficiência, principalmente relacionada a dois aspectos, a um, pelo aspecto que nos remete à dificuldade em prever o futuro, a dois, à dificuldade em fazer a reversão ao ‘status quo’ da conjuntura passada, levando-se em conta as conseqüências sobre a decisão e sua eficiência frente à situação quanto às possibilidades de acerto, erro e de impacto dentro de um ambiente de certeza, riscos e incertezas que poderá ser positivo ou negativo para a organização, gerando lucros ou prejuízos, sucesso ou insucesso.

O modelo racional (2) de tomada de decisão evoluiu dos estudos de Victor H. Vroom (1932-) e sua teoria da expectação com uma abordagem compreensiva e de processo em detrimento das teorias de conteúdo.

Compreende uma atitude formal e ideal de tomada de decisão que passa pela identificação e o diagnóstico da situação pelo desenvolvimento e avaliação de alternativas, pela seleção e implementação de uma possibilidade de ação como resposta à situação diagnosticada, empós, prossegue-se com a monitoração e maturação dessa resposta no tempo e espaço e na prática da organização e sua ligação com o processo de tomada de decisão.

Herbert Alexander Simon (1916-2001) subverte esse modelo teórico através de uma análise baseada no comportamento, no fator humano e intuitivo, pela identificação das falhas estruturais com a introdução de elementos psico-sociofilosóficos, pela incorporação da sociologia da burocracia às organizações com enfoque sistêmico.

Segundo o autor Simon sofreu grande influência de Chester Barnard, com isso introduziu o conceito de ‘satisfação’ como objetivo da administração em detrimento da ‘maximização’ ou ‘otimização’, afastando o enfoque econômico como preponderante, a ênfase do enfoque estatístico e da teoria dos jogos, limitando assim o papel desses fatores do modelo racional puro, supostamente exato e ideal no processo de tomada de decisão.

Assim, dependendo do caráter e da formação do administrador, de seu olhar sobre a situação, se é mais ou menos conservador, se mais ou menos propenso aos riscos no processo de tomada de decisão procura-se compreender e identificar qual o papel dessas características e como se manifestam no processo de tomada de decisão, individual ou coletivo, são os estilos do administrador decidir.

O modelo (3) de Alan Rowe enumera quatro (4) estilos: diretivo, comportamental, analítico e conceitual, com foco em duas dimensões: no desempenho e na complexidade cognitiva.

A tomada de decisão na organização, nem sempre é tomada de forma individual nem é a mais comum devido à responsabilidade e segurança que requer, sem a necessária maturação das possibilidades e alternativas compreendidas pela situação, daí que a tomada de decisão em grupo (4) com a participação dos membros envolvidos e interessados, nas diretorias, comitês, equipes, etecetera e tal, poderá levar a uma decisão com maior qualidade e precisão, maior diversidade de opiniões, aceitação e legitimidade para consecução dos objetivos da organização, desde que a organização tenha uma cultura e disposição de participação ativa de seus membros graduados e subordinados nos destinos da organização, com o risco de por em risco pela demora na tomada de decisão a eficácia da empreitada.

*O presente artigo (Aula on-line da disciplina de Fundamentos de Administração ministrado pela professora Ingrid Mazza – UFC- Campus Cariri – dia 18/12/2012, com ênfase no Livro: SILVA, R. O. Teorias da Administração. São Paulo : Editora Pearson Prentice Hall, 2008), fora formulado em cima dos seguintes questionamentos, (1) quais as etapas do processo de tomada de decisão e sua descrição; (2) em que o modelo racional de tomada de decisão difere do modelo de Simon de racionalidade limitada; (3) quais os quatro estilos de tomada de decisão e como esses estilos variam em função do nível que o administrador ocupa na estrutura organizacional; e a discussão (4) sobre as vantagens e as desvantagens de se utilizar uma equipe ou grupo para tomar decisões.

sábado, 5 de janeiro de 2013

PEIXE CARO, MEU PEIXE!

Kiyoshi Kimura segura atum gigante que será servido em seu restaurante, em Tóquio (Japão)http://imguol.com/2013/01/04/4jan2013---kiyoshi-kimura-segura-atum-gigante-que-sera-servido-em-seu-restaurante-nesta-sexta-feira-4-em-toquio-japao-o-peixe-encontrado-no-nordeste-do-japao-custa-em-torno-de-us-17-milhao-r-1357342044969_300x300.jpg

Atum azul é vendido por preço recorde de R$ 3,58 milhões em Tóquio - Notícias - UOL Notícias:

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

RAIMUNDÃO ENTREGA A MARIO FEITOZA DO PMDB DO CEARÁ O MANDATO DE DEPUTADO FEDERAL: CONSIGNADO!

"O crédito consignado movimentou R$ 160 bilhões em 2011. Grande parte desse valor foi intermediado pelos softwares em empréstimos feitos por servidores públicos – que garantem a quitação por causa da estabilidade no emprego – e aposentados. Para fugir da necessidade de licitação, as empresas de software se beneficiam de uma peculiaridade do negócio. Como sua remuneração não é feita pelos órgãos públicos, mas pelos bancos (com o dinheiro do servidor), alguns governos e prefeituras argumentam não haver necessidade de um processo de concorrência para selecionar a prestadora do serviço. Da forma como o sistema foi montado, criou-se o pior dos mundos para o tomador do empréstimo: quem influencia a escolha das empresas de software são os governos e as prefeituras, enquanto o valor cobrado pelo serviço é negociado exclusivamente entre elas e os bancos. Os clientes só participam com a taxa" (http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/03/emprestimo-viciado.html)

No Ceará, outra coincidência. Em 2009, o governo fez uma licitação para contratar uma empresa para administrar os empréstimos consignados. A vencedora, conhecida como ABC, contratou outra para prestar o serviço, de nome CCI. Chama a atenção o fato de o dono da CCI ser genro de um dos quadros mais poderosos do governo Cid Gomes (PSB): Arialdo de Mello Pinho, secretário da Casa Civil. O caso do Ceará pode ser ainda mais grave. Segundo denúncia encaminhada ao Ministério Público pelo deputado estadual Heitor Férrer (PDT), outra empresa controlada pela CCI, a Promus, fica com 19% de comissão sobre os empréstimos. Mello Pinho afirmou por intermédio de sua assessoria que sua Pasta não participou da licitação, realizada pela Central de Licitação da Procuradoria-Geral do Estado. A ABC não se pronunciou.

Na Paraíba, o sistema de crédito consignado é administrado pela MCF Administradora de Crédito e Cobrança, contratada sem licitação. Ela pertence ao grupo empresarial MCF, do qual faz parte o deputado federal Mario Feitoza (PSB-CE)



Não tem nada de constrangedor, diz irmão de Genoino sobre posse na Câmara; oposição vê "desgaste do Parlamento" - Notícias - UOL Notícias:

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O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da bancada petista na Câmara, disse nesta quinta-feira (3) que "não tem nada de constrangedor" na posse de seu irmão, José Genoino, como deputado federal mesmo após ele ter sido condenado no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal).
A posse ocorreu na tarde desta quinta-feira (3) na Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Não tem nada de constrangedor nem de constrangimento na bancada [do PT]. A bancada vive o auge do Estado democrático de direito, onde os direitos devem ser respeitados sob qualquer hipótese", afirmou Guimarães sobre a posse do irmão. "O PT está muito tranquilo. E eu, como líder do partido, vim recepcionar os sete deputados que tomam posse [do PT]".
Confira a lista dos deputados que tomaram posse hoje:
Anselmo de Jesus Abreu (PT-RO)
Bernardino de Oliveira (PRB-PR)
Eurico Pinheiro Bernardes Junior (PV-RJ)
Fábio de Almeida Reis (PMDB-SE)
Iara Bernardi (PT-SP)
José Francisco Cerqueira Tenório (PMN-AL)
José Genoino (PT-SP)
Luiz Barbosa de Deus (DEM-BA)
Manuel Rosa da Silva (PR-RJ)
Maria Margarida Martins Salomão (PT-MG)
Nilmário Miranda (PT-MG)
Osvaldo Reis (PMDB-TO)
Paulo Fernando dos Santos (PT-AL)
Renato Andrade (PP-MG)
Urzeni da Rocha Freitas Filho (PSDB-RR)
Colbert Martins (PMDB-BA)
Fernando Lopes (PMDB-RJ)
Camilo Cola (PMDB-ES)
Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ)
Carlos Roberto (PSDB-SP)
Dr. Ubiali (PSB-SP)
Major Fábio (DEM-PB)
Humberto Souto (PPS-MG)
Dudimar Paxiuba (PSDB-PA)
Simplício Araújo (PPS-MA)
Mario Feitoza (PMDB-CE)
Vitor Penido (DEM -MG)
Deley (PSC-RJ)
Weverton Rocha (PDT-MA)