sábado, 23 de março de 2013

Crescem casos de má-formação congênita no Iraque - BBC Brasil - Notícias

Crescem casos de má-formação congênita no Iraque - BBC Brasil - Notícias:

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Na maternidade de Basra, no Iraque, a pequena Zahra, de sete dias de vida, descansa no colo da avó.
Ela sofre de espinha bifurcada, uma má-formação congênita que médicos iraquianos dizem ser cada vez mais comum no país.
A avó conta que a mãe de Zahra liga a toda hora e pergunta como a menina está. "Ela chora ao telefone e pergunta quando vai ver a filha", conta.
Em um hospital, os médicos calculam que houve um aumento de 60 porcento em má-formações congênitas desde 2003.
Foto: BBC
Pesquisadores iraquianos dizem que houve mais casos de má-formação em áreas de combates
O médico Muhsin Sabbak está convencido de que os metais pesados usados nas munições durante a guerra estão por trás desse aumento. Ele diz que não há outra explicação.

Resquícios do combate

Uma pesquisadora do Ministério da Saúde, em Bagdá, confirma que o relatório deverá mostrar um aumento de má-formações congênitas em áreas onde houve combates intensos.
O Departamento de Defesa americano não quis se pronunciar sobre o assunto e o Ministério da Defesa britânico disse que aguarda os resultados oficiais do relatório e que "seria prematuro sugerir essa relação sem evidências confiáveis".
Essa semana, a guerra do Iraque completou 10 anos. A violência no país atingiu seu auge entre 2006 e 2007 e, desde então, registrou uma queda.
Entretanto, a insurgência sunita continua, com uma média de mais de 300 pessoas mortas por mês no país.
Na última segunda-feira, um total de dez carros-bombas explodiram em Bagdá, matando cerca de 50 pessoas e ferindo mais de 150, segundo as autoridades.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Bruno se despediu de Eliza, diz testemunha :: Notícias JusBrasil

Bruno se despediu de Eliza, diz testemunha ::

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Julgado no Fórum de Contagem (MG), goleiro acusado do assassinato de Eliza Samudio irá depor hoje Última testemunha a depor ontem, no segundo dia de julgamento do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Célia Aparecida Rosa Sales afirmou que, momentos antes de Eliza Samudio entrar em um carro com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e desaparecer, o jogador se despediu dizendo vai com Deus . Irmã de Sérgio Rosa Sales, réu do processo que foi assassinado, Célia depôs no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ela foi convocada a depor como testemunha de defesa do goleiro e de sua ex-mulher, Dayanne Souza, que também é acusada de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza. Bruno falará hoje (veja quadro).
Em seu depoimento, Célia contou que estava no sítio de Bruno nos dias que antecederam o crime. Segundo seu relato, entre o dia 9 e 10 de junho de 2010, a mulher de Macarrão passou mal. A testemunha e Dayanne, então, levaram-na ao hospital. Quando retornou ao sítio, Eliza estava tomando banho e disse a ela que seria levada por Macarrão para conhecer o apartamento onde moraria.
A testemunha ainda afirmou que Eliza chegou a convidá-la para morar no seu novo apartamento por alguns dias. De acordo com Célia, enquanto ela conversava com a vítima, Macarrão riu. Eliza disse então: Não sei porque esse gordo está rindo, pois se eu contar para o Bruno as coisas pesadas dele que eu sei, essa vida boa dele vai acabar.
Segundo o depoimento, Macarrão então disse que já estava na hora de ir e chamou Eliza para entrar no carro. O primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa, também estava no veículo.
Célia disse que Eliza se despediu de Bruno dizendo tchau, Bruno . Ele então respondeu a ela: Vai com Deus .
Célia foi indagada sobre contradição em testemunho
De acordo com o relato, a dupla retornou ao sítio com o bebê e sem Eliza. Bruno então questionou onde estaria a ex-amante. Macarrão respondeu que ela voltaria para pegar o filho.
Célia também contou aos jurados que, durante o período em que Bruninho ficou longe da mãe, Dayanne cuidou da criança como se fosse filho dela.
A testemunha foi indagada sobre a contradição em seu depoimento atual e anterior a respeito do conhecimento dela da presença de Bruninho, filho do goleiro com Eliza, no sítio. Ela informou que em seu depoimento anterior estava sem a presença do advogado e por isso falou tudo o que deu na cabeça .
Célia disse que Macarrão também trabalhava para a ex-mulher do jogador, Dayanne Souza. Até então, Macarrão era apontado como faz tudo apenas de Bruno. O depoimento pode ser usado pela Promotoria contra Dayanne. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Macarrão foi quem levou Eliza para ser assassinada. Em novembro, ele foi condenado a 15 anos de prisão por sua participação no crime.
Entretanto, no momento em que o assistente da acusação José Arteiro fez perguntas a Célia, ela entrou em contradição. Arteiro perguntou se Macarrão e Bruno cumpriam ordens um do outro e vice-versa. Célia respondeu que não e que cada um deles fazia o que queria fazer.
Em outro momento do seu depoimento, Célia disse que Bruno não mandava em Macarrão, apesar de ele, na ocasião, ser o seu secretário. Ele (Bruno) só pedia para fazer as coisas .
O depoimento de Célia, prestado na condição de informante (sem o compromisso de falar a verdade), foi marcado pelas dúvidas lançadas sobre Macarrão. Por outro lado, ela só falou bem de Bruno, com quem fora criado pela avó. Disse, por exemplo, que ele sempre ajudou a família financeiramente. (Zero Hora)

segunda-feira, 4 de março de 2013

Clipping - Jornal O Estado de São Paulo - Casamento entre gays passa a valer hoje em SP :: Notícias JusBrasil

Clipping - Jornal O Estado de São Paulo - Casamento entre gays passa a valer hoje em SP :: Notícias JusBrasil:


A partir de hoje, os 832 cartórios de registro civil do Estado de São Paulo terão de registrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo sem exigir autorização judicial. Hoje entram em vigor as novas Normas de Serviço da Corregedoria-Geral de Justiça, publicadas em dezembro.
As regras passariam a valer no dia 18, mas foram adiadas para 1.º de março porque a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) pediu algumas adaptações. Segundo a entidade, as alterações são mudanças administrativas e não têm relação com o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Até então, os pedidos de casamento entre gays eram submetidos aos juízes, que podiam autorizá-los ou não. A partir de agora, os homossexuais seguirão os mesmos trâmites a que heterossexuais são submetidos: o casal apresenta comprovante de endereço e documento de identidade e a data do casamento é marcada.
Casamentos. Segundo a Arpen-SP, de 2012 até agora foram realizados 108 casamentos entre pessoas do mesmo sexo na capital paulista (86 em 2012 e 22 em 2013). Alguns casais precisaram de autorização judicial e outros se uniram automaticamente, pois a nova norma já era conhecida, apesar de não estar publicada oficialmente.
Em agosto, o técnico de enfermagem Gledson Perrone Cordeiro, de 32 anos, e o vendedor Mário Domingos Grego, de 46, casaram-se no cartório de Itaquera, na zona leste, sem autorização judicial. O bairro foi o que mais realizou casamentos entre homossexuais - oito, ao todo -, seguido de Cerqueira César, onde cinco foram realizados.



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